A Livraria Cultura do Iguatemi Brasília anunciou que passará por reformas. O local, agora, dividirá espaço com a papelaria Kalunga. Apesar das obras, a loja continuará funcionando normalmente, conforme informado pelo shopping.
Em outubro do ano passado, a segunda maior rede de livrarias do país apresentou pedido de recuperação judicial na 1ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais de São Paulo. A Cultura está com dívidas acumuladas há pelo menos dois anos e, mesmo assim, comprou as franquias da Fnac no Brasil, também extintas após crise financeira.
O processo de recuperação judicial é uma alternativa encontrada pelos empresários para evitar a falência de seus empreendimentos. O objetivo é evitar o fechamento de unidades e demissões em massa.
Crise
Além da Cultura e da Fnac, a Saraiva também tem sofrido com dificuldades financeiras. Em março deste ano, a rede fechou três lojas: a de Copacabana, no Rio de Janeiro, da Rua São Bento, em São Paulo e do Shopping Higienópolis, também no estado.
Não é um momento fácil para a empresa, que tentou passar o ponto da loja de Copacabana por R$ 400 mil no ano passado – o aluguel do espaço custava R$ 140 mil, segundo informações divulgadas na época. Poucos dias antes, em outubro, mercado e clientes foram surpreendidos com a notícia de que a Saraiva estava fechando 20 lojas. Um mês depois, seguindo os passos da Livraria Cultura, também em crise, ela entrou com pedido de recuperação judicial.
Em janeiro, a rede registrou prejuízo de R$ 10,6 milhões, com a queda de 64% das receitas líquidas da empresa – que ela credita principalmente à descontinuidade, em outubro, da categoria eletrônicos e informática. No mesmo período de 2018, houve lucro de R$ 5 milhões.
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