Atenção! Baterias de brinquedos eletrônicos podem ser perigosas

0
518

As pequenas pilhas redondas e pratas, conhecidas como baterias de botão, usadas em brinquedos e outros equipamentos, podem ser perigosas e letais para crianças. Especialistas alertam os pais para ficarem atentos, especialmente neste período de festas de fim de ano, onde as incidências médicas com o objeto tóxico aumentam. Esse tipo de bateria pode ser encontrada em centenas de brinquedos, chaveiros, lanternas, eletrônicos e outras ferramentas.

Por serem pequenas e brilhantes, as baterias de botão chamam atenção das crianças menores e aumentam o risco de acidentes domésticos. E se elas forem engolidas podem causar queimaduras nos órgãos internos e engasgos. A saliva quando se junta ao material da bateria libera substâncias químicas  e tóxicas no corpo, que causam os danos nos nossos tecidos.

No Reino Unido, quando tinha dois anos, Sophie Skill, hoje com 6 anos, passou dias em coma após engolir uma bateria menor do que uma moeda de 10 centavos. O ácido de dentro do objeto queimou o esôfago da criança e chegou até seus pulmões, o que causou dor e lhe ameaçou a vida. A mãe dela, Clare, contou à BBC que não sabe como ela conseguiu pegar a bateria, apenas gritava muito. Quando chegou ao pronto-socorro precisou ser operada e demorou meses para se recuperar.

Os especialistas de prevenção de acidentes do governo britânico divulgou algumas dicas que podem ajudar os pais a evitarem este tipo de incidente:

  • Verifique se os brinquedos, eletrônicos e ferramentas que usam baterias de botão tenham compartimentos especiais fechados com parafuso.
  • Fique atento a cartões de Natal, pequenos enfeitas e controles remotos que não têm compartimentos fechados de forma segura.
  • Guarde as baterias novas e usadas fora do alcance das crianças.

(Com informações da BBC)

 

O post Atenção! Baterias de brinquedos eletrônicos podem ser perigosas apareceu primeiro em Metrópoles.

Artigo anteriorMoro critica, mas Moraes agradece Congresso por lei anticrime
Próximo artigoBretas critica juiz de garantias: “processo perderá eficiência”