Responsável por lanchonete “Toca da Mata” interditada nega denúncias e promete melhorias

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    O advogado Carlos Eduardo Pena Ferreira, que responde pelo restaurante e lanchonete Toca da Mata, interditado nessa segunda-feira (30/7), nega irregularidades no estabelecimento. Uma operação da Vigilância Sanitária e da Divisão de Defesa do Consumidor da Polícia Civil foi ao local, na 408 Sul, onde encontrou 300kg de alimentos e bebidas conservados irregularmente.

    A operação foi motivada por uma denúncia de um consumidor que disse ter encontrado larvas em um salgado vendido na lanchonete. A equipe de fiscalização relatou ter encontrado o local em situação precária e sem condições mínimas de higiene. Segundo agentes, o estabelecimento tinha cheiro de esgoto, pouca iluminação na cozinha e banheiros sem limpeza.

    O advogado rebate as acusações dizendo que a denúncia de larva em alimentos é indevida e injusta e diz, ainda, que a fiscalização não fez perícia em nenhum produto e não realizou nenhum laudo técnico. Segundo ele, funcionários trabalhavam usando jaleco e toca quando os agentes visitaram o local. “O armazenamento dos alimentos que estavam sendo produzidos na hora foi considerado irregular porque os salgados não estavam embalados”, explicou Carlos Eduardo. Ele garantiu que todos seriam etiquetados e armazenados conforme regras da vigilância, assim que os funcionários terminassem a produção.

    “O produto estava perfeito para consumo, pegaram produtos adequados e jogaram no lixo. Alimentos frescos, desperdiçados sem nem ao menos realizarem perícia”, reclamou.

    Os alimentos encontrados com data de validade expirada, segundo o advogado, foram entregues no sábado pelos fornecedores. “Compramos o produto mais caro do mercado, o de melhor qualidade. Mas a entrega foi feita no final de semana e, na segunda-feira, a nossa nutricionista chegou junto com os agentes. Ela não teve tempo de inspecionar a mercadoria. Nós não iríamos usar produtos vencidos”, disse.

    A Toca da Mata está há 26 anos na 408 Sul e, de acordo com o advogado, nunca recebeu nenhuma reclamação ou autuação. “A empresa vai aproveitar o que aconteceu para melhorar. As exigências são simples de resolver. Hoje, mais de 10 funcionários já estavam arrumando e organizando tudo. Talvez a gente aproveite para fazer uma grande reforma que já estava nos nossos planos”, contou Carlos Eduardo.

    A dona da lanchonete, uma empresária de 58 anos, foi presa e liberada na segunda-feira, após pagar fiança. O restaurante tem outra unidade na 411 Sul, que funciona normalmente.

    Fonte: G1

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