Logo no início do seu voto, Peluso questionou as gentilezas de Marcos Valério com João Paulo Cunha e fez uma crítica dizendo que na relação não havia elegância, mas interesse econômico. Peluso afirmou, ainda, que João Paulo mentiu sobre os R$ 50 mil sacados por sua esposa. “”o réu mentiu sobre o recebimento e não tinha porque fazê-lo”, afirmou.
O ministro condenou o ex-presidente da Câmara dos Deputados pelo crime de corrupção passiva e um peculato. No entanto o absolveu no segundo crime de peculato relativo à contratação do jornalista Luis da Costa Pinto. “João Paulo alega que era dinheiro do PT para o pagamento de pesquisa. Mas a alegação é absolutamente inverossímel”, disse Peluso.
O ex-presidente da Câmara também foi absolvido pelo crime de lavagem de dinheiro. “Eu só admitiria o crime de lavagem se esse recebimento fosse usado para ocultar a prática de outro delito. Eu considero possivel a hipótese de auto-lavagem”, afirmou.