
No cinema, definir uma mulher como simples mãe de alguém costuma ser o atalho fácil encontrado pela maioria dos filmes que vemos por aí, dos dramalhões às comédias. É o resultado de uma indústria de cinema majoritariamente dirigida, escrita e produzida por homens.
Mas, obviamente, há várias boas exceções. Todo mundo, seja cinéfilo ou não, já viu uma mãe inesquecível na telona. Abaixo, relembre ou conheça cinco das mais incríveis figuras maternas produzidas pelo cinema:
Fox/Divulgação
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“Vinhas da Ira” (1940)
Baseado no livro de John Steinbeck, um dos (muitos) clássicos perenes de John Ford conta uma crônica social nos tempos da Grande Depressão. A mãe, vivida pela vencedora do Oscar Jane Darwell, é o que se pode chamar de força da natureza: incansável, inquebrável. “Nunca mais terei medo”, diz ela na cena final.
Disponível na iTunes e Telecine Play
Universal/Divulgação
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“Imitação da Vida” (1959)
No melodrama definitivo da era de ouro de Hollywood, duas amigas, uma negra, outra branca, dividem um teto e angústias da maternidade. Lora (Lana Turner) sonha em ser atriz e acaba comprometendo a criação da filha. Annie Johnson (Juanita Moore) sofre com as crises de identidade de Sarah Jane (Susan Kohner). Último filme de Douglas Sirk – e que despedida.
Disponível na iTunes e em DVD
TriStar/Divulgação
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“O Exterminador do Futuro 2: O Julgamento Final” (1991)
Sarah Connor (Linda Hamilton), não por acaso, é lembrada como uma das personagens mais influentes do cinema de ação moderno. Cinco anos depois de filmar um duelo feminino entre Ripley e uma xenomorfo em “Aliens, o Resgate” (1986), James Cameron volta a acompanhar a fibra de uma mãe para defender sua cria em tempos sombrios.
Disponível na iTunes e em DVD e Blu-ray
Warner Bros./Divulgação
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“A.I.: Inteligência Artificial” (2001)
Quase todos os filmes de Steven Spielberg gravitam em torno da infância perdida, do abandono e de dilemas familiares. No mais melancólico e cortante deles, uma mãe (Frances O’Connor) tenta substituir seu filho doente por um robô (Haley Joel Osment) programado para amá-la. Uma ficção científica sobre o simples, mas inevitável medo de ver a mãe morrer.
Disponível na Google Play, iTunes, Telecine Play e em DVD e Blu-ray
Sony/Divulgação
Sony/Divulgação
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“Ricki and the Flash: De Volta para Casa” (2015)
Apesar de a mãe de “A Escolha de Sofia” (1982) passar pelo sacrifício mais cruel de todos, a Meryl Streep rock star de “Ricki and the Flash” também merece a lembrança. Numa inversão esperta de papéis – em geral, é o homem sonhador que abandona o lar –, Meryl vive uma mulher que largou a família para se dedicar à música. Último longa de ficção de Jonathan Demme.
Disponível na Google Play, iTunes e em DVD e Blu-ray