Inquietação política mobiliza noite de terça no Festival de Brasília

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    Daniel Ferreira/Metrópoles

    O curta “Mamata” (BA), de Marcus Curvelo, e o longa “Construindo Pontes” (PR), de Heloisa Passos, trouxeram inquietações políticas sobre o Brasil atual ao palco do 50° Festival de Brasília, que chegou à quarta noite de mostra competitiva nesta terça-feira (19/9).

    “Estou emocionada e nervosa de lançar o filme aqui”, confessou Heloisa, diretora de fotografia que estreia na direção de longa autoral.

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    “Fiz recentemente 50 anos, 20 como diretora de fotografia. Mas a vida é feita de improviso. Meu cinema também”, disse sobre o documentário no qual ela reúne conversas e encontros com o pai, Alvaro, engenheiro que viveu seu auge na ditadura militar.

    “Foi a democracia que nos ensinou a lutar. Dedico a sessão a nós, brasileiras e brasileiros que estamos perdendo a democracia. Mais do que ‘Fora, Temer’, precisamos de respeito, cidadania e educação. Dedicamos o filme ao nosso Brasil e às pontes que ainda precisamos construir”, finalizou.

    O veterano ator Antonio Pitanga, no palco do Cine Brasília ao lado do filho Rocco, aproveitou a oportunidade para celebrar o cinquentenário evento: “Vida longa ao Festival de Brasília!”.

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