Os russos têm uma maneira especial de filmar suas histórias.O cinema soviético nos legou os estudos da forma cinematográfica desenvolvidas por Sergei Eisenstein e Dziga Vertov. De certa forma, as bases do cinema soviético fincaram pé na linguagem adotada pelos cineastas da região. Mas não é só isso. Novas formas narrativas foram forjadas ao longo dos anos pelos realizadores russos.
Um bom panorama da evolução do cinema russo pós-revolução está na mostra “Cinema Russo – Um Percurso em Cinco Décadas” feita em parceria entre Secretaria de Cultura do Distrito Federal e a Embaixada da Rússia no Brasil. A mostra ocupa o Cine Brasília de quinta (30/11) até a próxima sexta (8/12), com curadoria do programador do próprio cinema, Sérgio Moriconi.
São sete títulos de diferentes realizadores de vários períodos. Andrei Tarkóvski, de “Solaris” (1972), talvez seja o diretor mais conhecido entre os selecionados. Parte da filmografia do cineasta é formada por histórias de ficção científica intrigantes construídas em sequências primorosas, como “Stalker” (1979).
“Solaris”, clássico que em 2002 ganhou remake hollywoodiano estrelado por George Clooney, narra o cotidiano de um homem solitário que trabalha em uma estação especial.
Programação de “Cinema Russo” – Um Percurso em Cinco Décadas”:
Quinta (30/11)
“Braço de Diamante” (1969), às 20h
Sexta (1º/12)
“O Conto do Czar Saltan” (1966), às 20h30
Sábado (2/12)
“Noite de Inverno em Gagra” (1985), às 20h30
Domingo (3/12)
“12 Cadeiras” (1971), às 20h30
Quinta (6/12)
“O Tigre Branco” (2012), às 20h30
Quinta (7/12)
“Solaris” (1972), às 20h30
Sexta (8/12)
“Sonhos” (1993), às 20h30
Cinema Russo – Um Percurso em Cinco Décadas
Exibição de filmes russos no Cine Brasília (Entrequadra 106/107 Sul, 61 3244-1660). Abertura na quinta (30/11), às 20h. Demais sessões às 20h30. Ingressos: R$ 12 e R$ 6 (meia). Programação completa.