Que Petra (Eva Wilma) é uma grande cientista, ninguém duvida. Mas a mulher em breve vai mostrar que não possui qualquer sensibilidade no trato com as pessoas. Prova disso é que uma declaração sua levará desgraça a Dom Sabino (Edson Celulari) e sua família, que passarão a ser rejeitados por todas as pessoas.

Diante da descoberta de que um dos “congelados” possui o mortífero vírus da varíola em seu organismo, Petra resolve falar com a imprensa para fazer um alerta à sociedade. Assim, a ela afirma que os sobreviventes do naufrágio do Albatroz são um risco para a saúde pública e a humanidade, pois um deles carrega um vírus capaz de provocar uma pandemia devastadora.

A partir de então, Dom Sabino, sua família e os outros agregados passam a sofrer todos os tipos de discriminação. Agustina (Rosi Campos), por exemplo, será proibida de entrar na igreja que tem frequentado há meses, enquanto Marocas (Juliana Paiva) vê a sua loja, inaugurada recentemente, ficar às moscas, já que ninguém quer se arriscar a se aproximar dela.

Helen (Rafaela Mandelli) fica chocada com o que as palavras de Petra causam aos “congelados” e mais ainda por eles serem confinados na Criotec. Irada, ela protesta, afirmando que a pesquisadora está violando uma série de direitos dessas pessoas. Sentindo-se afrontada, a veterana médica dá um fora nela, dizendo que não precisa de sua opinião, apenas de seu trabalho.