General Heleno afirma que Brasil não vai interferir na Venezuela

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    O ministro do Gabinete Institucional de Segurança (GSI), general Augusto Heleno, afirmou que o Brasil manterá a posição de não interferir nos assuntos internos da Venezuela. Ele participou da reunião de emergência no Palácio do Planalto, convocada pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL), no início da tarde desta terça-feira (30/04/2019) para discutir o novo capítulo na crise do país vizinho.

    Além de Heleno, participaram o vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB) e o ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva.

    O ministro afirmou que o país tem tomado a posição correta em apoiar Guaidó, mas aguardará o desenvolvimento da crise com atenção. Segundo ele, o Brasil vai respeitar os assuntos internos da Venezuela.

    “Não há nenhuma pretensão nossa de violar esse preceito constitucional de não interferir em assuntos internos de países amigos. Eles sabem que não vamos intervir militarmente”, afirmou.

    Em nota, o Palácio do Planalto informou que “o Brasil acompanha com grande atenção a situação na Venezuela e reafirma o irrestrito apoio ao seu povo que luta bravamente por democracia”.

    “Exortamos todos os países identificados com os ideais de liberdade para que se coloquem ao lado do [autodeclarado] presidente encarregado Juan Guaidó na busca de uma solução que ponha fim na ditadura de [Nicolás] Maduro, bem como restabeleça a normalidade institucional na Venezuela”, completa a nota assinada pelo porta-voz da Presidência da República, Otávio Rêgo Barros.

    A Venezuela vive momentos de tensão desde a manhã desta terça-feira após o líder oposicionista afirmar que os militares do país decidiram apoiar a causa contra o presidente Nicolás Maduro. “As Forças Armadas, claramente, estão ao lado do povo, ao lado da Constituição, ao lado da Venezuela”, afirmou Juan Guaidó, em conta oficial no Twitter.

    Ele também convocou a população para sair às ruas e protestar pacificamente. A tensão, no entanto, tomou conta das ruas de Caracas. As tropas que se mantêm aliadas ao governo de Nicolás Maduro avançaram contra a população que se manifesta. Ainda não há informações sobre feridos ou mortos.

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