A poltrona é um móvel versátil que pode mudar a cara de um ambiente e dar aquele toque final. O estilo clássico, de couro, é um dos preferidos, mas há espaço para o contemporâneo, com forração inclusive de tecidos estampados.
Luiz Fernando Ambrosio, diretor da Paschoal Ambrosio, empresa de estofados, explica que a poltrona não precisa ter, necessariamente, a mesma linguagem do sofá. “Pode ser usada uma poltrona mais clássica junto com um sofá contemporâneo e vice-versa”, afirma. O mesmo vale para diferentes tecidos, texturas e estampas, sempre deixando um dos elementos mais neutro — sofá ou poltrona — para que o outro possa se destacar.
A poltrona cai bem em praticamente todos os cômodos da casa, porém nem sempre ela deve ter o mesmo formato, recomenda Ambrosio. Para o home theater ou área de descanso, a exemplo do quarto, vale escolher um modelo com encosto mais alto e espuma menos densa, pois acomodará melhor as costas, além de estimular o relaxamento do corpo. Para a sala de estar, hall ou espaço de visitas, onde não há o uso contínuo da poltrona, é possível pensar em um encosto mais baixo e uma espuma mais firme.
Para as poltronas mais delicadas, geralmente nas áreas internas da casa, as recomendações básicas consistem em não deixar o móvel muito tempo exposto à luz do sol, nem usar produtos químicos para limpá-la. O couro natural deve ser um tratamento especial para que não resseque com o tempo, seguindo as recomendações do fabricante.
A principal diferença entre as poltronas para áreas externas ou internas está no tipo de material, conforme Ambrosio. Para aquelas que ficam em varandas ou próximas à piscina, por exemplo, é preciso ter resistência ao sol, chuva, poeira, entre outros fatores. A manutenção das peças nessa parte da residência também exige mais cuidado, principalmente em centros urbanos, pois há mais mais pó e fuligem. As poltronas em estrutura metálica devem ter um cuidado a mais, que é o tratamento e a manutenção adequada para não enferrujar; ou se for de madeira, deve ser tratada para não descascar ou apodrecer. O revestimento precisa ser de material impermeável.
Entre as tendências atuais, Luiz Ambrosio enumera algumas características. “Tecidos como couro, algodão e linho vão muito bem e são muito solicitados”. Além disso, ganharam novo frescor as peças de design dos anos 50 e 60, com pés palito e bordas arredondadas.
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