O Conversa com Bial desta sexta-feira (20/12/2019) homenageia o trabalho de uma banda que, após quase três décadas, se despede dos palcos, sem deixar o seu lugar no coração e na memória de seus fãs. O Skank representa a última expressão do rock nacional nos anos 80 e consagrou um novo estilo musical para os anos 90. Em entrevista a Pedro Bial, os músicos e amigos Samuel Rosa, Henrique, Lelo e Haroldo contam detalhes sobre a turnê de despedida, que acontecerá no ano que vem, os novos projetos individuais e as histórias que foram construídas ao longo da carreira dos artistas.
Quase como um casamento, os músicos não hesitam em afirmar que o segredo para trabalhar em equipe está na sincronia, afinidade e amizade adquiridas nos anos de convivência. No programa de amanhã, Pedro Bial se inspira nas declarações dos entrevistados e, além do clássico bate-papo, propõe algo diferente, um teste de manias, com perguntas que revelam a intimidade dos amigos. Entre momentos de descontração e surpresas, os músicos de Belo Horizonte pontuam o legado deixado pela banda: na história do pop rock brasileiro, o Skank foi uma das bandas que mais se arriscou, por tantas vertentes e estilos, com muita ousadia e coragem.
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Apesar do grande sucesso, que se manteve ao longo dos anos, os quatro se mostram serenos e concordam que este tempo será bom para a criação de novas ideias. Ao longo da trajetória, a banda foi se reinventando e conquistando fãs de todas as idades. Acerca dessa aproximação com diferentes públicos, os artistas apostam na longevidade do Skank como uma justificativa: para eles, a banda representa um crossover de gerações. Os convidados fazem questão de pontuar que a parada oficial terá início apenas no fim de 2020. Isso porque, até lá, o grupo viaja em turnê pelo Brasil.
Durante o programa, os artistas se apresentam ao som de clássicos, como as canções Resposta, Dois Rios e Saideira. No palco, os mineiros ainda tocam Algo Parecido, música de trabalho mais recente do grupo, lançada no ano passado.
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