O Brasil terá três atletas do taekwondo nos Jogos Olímpicos de Tóquio. Durante a disputa do Pré-Olímpico das Américas, que foi disputado na Costa Rica, carimbaram seu passaporte para o Japão: Edival Marques, o Netinho (categoria até 68 kg), Icaro Miguel (80 kg) e Milena Titonelli (67 kg). Apenas Talisca Reis, da categoria até 49 kg, foi derrotada na disputa da vaga por Victoria Stambauch, de Porto Rico.
“O balanço é positivo. Dos quatro atletas que trouxemos, três conseguiram suas vagas. Ficamos bastante tristes pelo fato de não conseguirmos a classificação no feminino até 49 kg, mas a equipe se comportou bem em um evento que é mais tenso e os atletas são colocados sob pressão muito grande”, comentou Natalia Falavigna, coordenadora técnica da Confederação Brasileira de Taekwondo (CBTkd).
A derrota de Talisca não permitiu que a delegação nacional tivesse 100% de aproveitamento. Ela teve uma luta dura contra Victoria Stambauch, começou ganhando, mas acabou perdendo por 5 a 4. “Foi uma atleta que lutou bem, buscou até o final, mas acabou perdendo nos últimos segundos”, lamentou Natalia Falavigna, que tem em seu currículo a medalha de bronze nos Jogos de Pequim, em 2008.
Agora o foco da ex-atleta, que foi a chefe de missão no Pré-Olímpico das Américas, é dar totais condições para os três representantes do País em Tóquio conseguirem bons resultados. “Atingimos a possibilidade de colocar três atletas em categorias que sabemos ter grande potencial”, comentou, mostrando otimismo
“Com os três atletas remanescentes, a ideia é afinar ainda mais a preparação deles para os Jogos Olímpicos e verificar diante de toda essa situação mundial qual é a melhor estratégia para que os atletas se mantenham em atividade e crescendo. Ainda faltam dois qualificatórios continentais, mas nosso trabalho continua como planejado”, disse.
Nos últimos anos, o taekwondo brasileiro teve um grande crescimento, com recorde de medalhas no último Mundial e também nos Jogos Pan-Americanos, em Lima. Por isso as pretensões de fazer um bom papel em Tóquio são grandes. “Vamos trabalhar na análise dos adversários e também para continuar aperfeiçoando nossos atletas para os Jogos Olímpicos”, concluiu Natalia Falavigna. (Estadão Conteúdo)
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