Moradores das ruas Cônego Januário Barbosa e Conde D’eu, nas proximidades do Conjunto Hospitalar de Sorocaba (CHS), reclamam que pessoas estão jogando máscaras descartáveis nas vias. O item de prevenção tem sido usado atualmente por muitas pessoas, como forma de se proteger diante da pandemia do novo coronavírus.
Os moradores do entorno do CHS estão preocupados porque as máscaras têm sido jogadas nas calçadas, em frente às suas casas. E acabam ficando no chão, já que eles temem tocar nelas, pois não sabem por quem foram usadas.
Na noite de quinta-feira, dia 26, por exemplo, eles contaram oito máscaras descartadas e jogadas no chão entre as duas ruas, nas proximidades do hospital estadual.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a máscara descartável é indicada para as pessoas que tenham diagnóstico de Covid-19 e seus cuidadores, pessoas com sintomas do novo coronavírus ou, ainda, de outras doenças respiratórias. Já as máscaras N95 são indicadas para profissionais de saúde responsáveis pelo atendimento de pessoas com a Covid-19 ou com suspeita da doença.
Em hospitais, por exemplo, as máscaras cirúrgicas são descartadas em lixeiras específicas para resíduos infectantes. Em casa, devem ser colocadas na lixeira comum. Elas não são recicláveis. Esses tipos de máscaras devem ser usadas uma única vez e em seguida jogadas fora.
De acordo com orientações do Centro de Vigilância Sanitária de Sorocaba, as máscaras devem ser jogadas em lixeiras e não descartadas nas ruas. “Até o indivíduo em isolamento respiratório em seu domicílio, considerado suspeito, ou positivo para Covid-19, deve descartar máscara em resíduo comum, tendo o cuidado de colocar em embalagem de descarte separada e em seguida inserir essa embalagem no lixo doméstico”, orienta o órgão.
A Vigilância Sanitária também afirma, por exemplo, que, assim como nas residências, as máscaras, luvas e outros resíduos gerados pelo paciente, ou durante os cuidados com o paciente, devem ser inseridos em lixeira com saco de lixo no quarto da pessoa doente, antes do descarte com outros resíduos domésticos.
Ainda no domicílio, o ambiente do paciente deve ser o mais arejado possível. A Vigilância orienta que jamais as pessoas devem pegar em máscaras usadas, seja em casa ou na rua, pois as gotículas que estão retidas nelas podem gerar risco de contaminação.
Algumas pesquisas mostram que as pessoas podem ser infectadas tocando em uma máscara contaminada que estavam usando ou removendo-a incorretamente. Após algumas horas de uso, as máscaras devem ser trocadas e descartadas com cuidado para evitar contaminação de outras pessoas que estejam próximas. (Ana Cláudia Martins)
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