A fibra óptica está se tornando cada vez mais comum em nosso dia a dia, sendo utilizada, principalmente, em telecomunicações. Entretanto, por ser feita de cristal de óxido de silício, sua aplicação é limitada em outras áreas, como a medicina – o que pode mudar com uma invenção de pesquisadores da Unicamp, que desenvolveram um material a partir de algas marinhas.
Sintetizada a partir do ágar, uma gelatina natural, a novidade traz características inerentes a composições orgânicas: é biodegradável, biocompatível e até comestível. Isso permite que, após implantação em organismos vivos, sondas do tipo sejam completamente absorvidas. Um exemplo de seu uso é a transmissão de luz para fototerapia ou optogenética – como o estímulo de neurônios pela luz para análise de circuitos neuronais.