Foi no deserto de Gobi, na Mongólia, que o paleontólogo americano e geneticista molecular Mark Norell, do Museu Americano de História Natural de Nova York, encontrou um ninho que suscitou uma pergunta não respondida por 15 anos: ovos de dinossauro sempre tiveram cascas duras?
Os bebês fósseis de Protoceratops (um dinossauro herbívoro e quadrúpede), mortos entre 75 e 71 milhões de anos, estavam em posição fetal e envoltos por uma fina película – mas nada foi achado que lembrasse fragmentos de cascas de ovos fossilizadas. O mesmo se deu com embriões preservados de um Mussauro (um dinossauro também herbívoro e quadrúpede que viveu há 200 milhões de anos): película fina, sem cascas fossilizadas.