Um erro cometido pelo sistema de reconhecimento facial da polícia de Detroit, nos Estados Unidos, resultou na primeira prisão ilícita feita no país a partir do uso desta tecnologia da qual se tem notícia. A denúncia foi feita às autoridades locais nesta quarta-feira (24), pela União Americana pelas Liberdades Civis (ACLU), mas o fato aconteceu em janeiro.
De acordo com a entidade, Robert Williams passou quase 30 horas preso injustamente, depois que o software de reconhecimento de rostos da Polícia do Estado de Michigan o apontou como o provável autor do furto em uma loja de relógios. A foto da carteira de motorista de Williams foi colocada junto à de outros homens negros e comparada com um vídeo de vigilância do estabelecimento furtado.