Segundo informações reportadas pelo site Live Science, o norte europeu registrou, nas últimas semanas, um pico de radiação na atmosfera. Apesar de os níveis constatados não representarem ameaças à saúde humana e ao meio ambiente, poderiam ser reflexo de combustível nuclear utilizado em usinas da Rússia — porém agências de monitoramento não foram capazes de identificar uma fonte específica.
Finlândia, sul da Escandinávia e Ártico foram as regiões que mais tiveram os níveis elevados de radionuclídeos (césio-134, césio-137 e rutênio-103) detectados por órgãos de vigilância de segurança nuclear na Europa. Esses isótopos radioativos são subprodutos instáveis da fissão nuclear, cujo processo de geração de energia libera o excesso através de decaimento radioativo; logo, são artificiais e resultado de atividade humana.