PANDEMIA CANDANGA

PANDEMIA CANDANGA Pandemia à parte, alheio a noticiários, e incomunicável, ao menos por breves momentos, com TV e rádio desligados, tento concentrar-me e “escrevinhar” sobre nossa Brasília, que ora deslumbro da minha sacada; não sem antes ser abatido pelo placar com os números da Covid-19 estampado na folha de jornal que protege a prancheta… Temeroso, continuo com relação ao futuro desta cidade que adotamos, com a naturalidade de um Brasil mixagenado, e erguido com muito amor por nossos amados Candangos… Brasília contemporânea da Bossa Nova, do Cinema Novo. Em campo … J.K. e equipe de craques… com a convergência entre a vontade política, realizadora, comum a outros craques que para cá acorreram oriundos dos quatro cantos do Brasil. Um “gol de placa” com a mudança irreversível da Capital do País… hoje uma cidade com identidade própria, e que resiste a mudanças radicais, impedindo mudanças radicais em seu plano original , mantendo a referência de qualidade de vida. “Olho Vivo”…ao som da “Sinfonia da Alvorada” (Vinicius de Moraes). Revisitar Brasília se faz necessário , desde que, se respeite seu plano original… seus idealizadores…e seus habitantes… com a palavra o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios ‘MPDF… que atento deverá ficar com a implantação  de painéis publicitários em área tombada, no Setor Bancário Sul !!! …. Retorno a sacada e ora na torcida daquela Brasília que vi nascer (1957)…