O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luís Roberto Barroso, disse sexta-feira (30) que a campanha eleitoral está ocorrendo com baixa difusão de fake news, as notícias falsas postadas por eleitores e políticos nas redes sociais. Segundo o ministro, a Polícia Federal (PF) tem feito operações para efetuar a prisão de investigados que usam perfis falsos para fazer campanhas caluniosas contra adversários. Barroso disse também que a Justiça Eleitoral procura usar a repressão policial como último artifício. Para o ministro, a conscientização da população para evitar esse tipo de comportamento nas redes sociais deve ser feita em primeiro lugar.
Propaganda suspensa
O Tribunal Regional Eleitoral acatou liminarmente representação apresentada pela coligação “A mudança vai começar”, do candidato Rodrigo Manga (Republicanos), que suspende a veiculação de propaganda apresentada no horário eleitoral da coligação “Sorocaba, união e força para crescer”, que apoia a candidatura de Jaqueline Coutinho (PSL). A propaganda eleitoral seria negativa e ridicularizaria o candidato Manga a partir de informações inverídicas e sem informar o nome da coligação e nem as siglas dos partidos que a compõem.
Aguarda julgamento
Por outro lado, a coligação de Jaqueline Coutinho, que já foi notificada sobre a representação, já ingressou com sua defesa e lembra que a Justiça Eleitoral concedeu liminar que determina a retirara da propaganda e por isso a coligação aguarda o julgamento do mérito da ação.
Posse estritamente virtual
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luiz Fux, anunciou que a solenidade de posse do desembargador Kassio Nunes Marques como ministro da Corte está marcada para o dia 5 de novembro, às 16h, e será estritamente virtual. Ele assumirá a vaga deixada pelo ministro Celso de Mello, aposentado em 13 de outubro. Fux registrou que a cerimônia será singela, restrita aos atos protocolares e à execução do Hino Nacional.
PGR reabre investigação contra Maia
A Procuradoria-Geral da República (PGR) reabriu uma investigação sobre supostos pagamentos da empreiteira OAS ao presidente da Câmara Rodrigo Maia (DEM-RJ). O inquérito corre em sigilo e investiga supostos repasses de caixa dois da OAS a Maia, com base na delação premiada de funcionários do setor de contabilidade paralela da empreiteira. Em setembro do ano passado, o relator da Lava Jato no STF, ministro Edson Fachin, decidiu arquivar trechos da delação premiada do ex-presidente da OAS Léo Pinheiro que mencionavam o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), o ministro do STJ Humberto Martins, o presidente do Tribunal de Contas da União, José Múcio Monteiro, e um dos irmãos do ex-presidente do STF, ministro Dias Toffoli.
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