Em espaço pago durante intervalo do Jornal Nacional, na TV Globo, neste sábado (21/11), lideranças do grupo pediram deculpas pela “tragédia de dimensões incalculáveis” e prometeram ações para combater o racismo estrutural no Brasil.
Noel Prioux, presidente do Grupo Carrefour, disse que o assassinato de João Beto está além de sua compreensão. “Como homem branco e privilegiado que sou”, ressaltou.
“O debate sobre a eliminação do racismo e da discriminação racial é, portanto, urgente e necessário”, diz nota da entidade
Segundo Prioux, a morte de João Alberto não pode passar em vão. “É por isso que assumimos hoje o compromisso de ajudar a combater o racismo estrutural”. O presidente do grupo ainda prometeu divulgar, nos próximos dias, as iniciativas e o comitê dedicado a esta causa.
Já João Senise, vice-presidente de Recursos Humanos, destacou que o que aconteceu em Porto Alegre “não representa quem somos e nem os nossos valores”. E informou que “57% dos colaboradores do Carrefou são negros e negras e mais de um terço dos gestores se declaram pretos ou pardos”.
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