Itapemirim inicia voos sob desconfiança

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Em meio a um processo de recuperação judicial conturbado e à maior crise da história da aviação, o grupo Itapemirim, de transporte rodoviário, iniciou uma série de voos técnicos para poder operar uma companhia aérea. Na semana passada, o primeiro avião da nova empresa do grupo — um Airbus de 15 anos e capacidade para 180 passageiros — realizou 14 voos.

O grupo está na última fase do processo exigido pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para obter o certificado de operador aeronáutico e já conseguiu slots (horários de pouso e decolagem nos aeroportos) para voar, a partir de junho, entre Ribeirão Preto e Recife, Ribeirão Preto e Guarulhos, Porto Seguro e Guarulhos, Salvador e Guarulhos — considerando apenas os terminais mais disputados do País.

O nascimento da empresa área, porém, ocorre sob desconfiança do mercado. Além de enfrentar uma recuperação judicial desde 2016 — cuja execução é alvo de questionamentos –, o grupo Itapemirim está no meio de uma disputa entre seu atual dono e o proprietário anterior. O plano de negócios da companhia também já mudou completamente em pouco mais de um ano

Por meio de sua assessoria de imprensa, o grupo afirmou que, para contornar a crise do setor, seu projeto prevê um “serviço diferenciado aos seus passageiros”: “Em resumo, é a pessoa, o olho no olho, que vamos priorizar entre todos os colaboradores e os passageiros”, afirmou, em nota. Disse ainda apostar no avanço da vacinação. (Estadão Conteúdo)

 

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