As investigações conduzidas pela Divisão de Repressão a Roubos e Furtos de Veículos (DRFV) apontam que os ladrões roubaram pelo menos 15 carros nos últimos seis meses.
Em uma das conversas o ladrão pergunta: “e aí meu mano? quais carros você prefere? Vou falar pros bichos lá buscarem um. Qual que é melhor aí? Fala as opções aí. A resposta do comparsa é imediata: ” meu velho, Pólo 200 cavalos, Virtus. Carro com motor potente”, afirmou.
As investigações mostraram que o grupo criminoso investigado era estruturado em três núcleos. O primeiro deles, formado pelos líderes, tinha a função de planejar e organizar as empreitadas criminosas, escolhendo os veículos, os participantes do crime e definindo a destinação dos carros roubados.
O segundo núcleo, composto pelos executores, teria a missão dentro do arranjo criminoso de efetivamente praticarem os roubos. O terceiro e último núcleo seria engendrado pelos adulteradores dos sinais identificadores dos veículos, os quais, dentro do esquema, eram responsáveis por viabilizar a circulação e comercialização dos veículos obtidos de maneira ilícita.
Em um dos casos, um Toyota Corolla teve rastreador instalado pelos ladrões e, após a Polícia Militar recuperar o carro, os criminosos tentaram, novamente, furtar o carro. “Eles subtraíram o veículo e fizeram uma chave reserva. PM localizou o carro em via pública.
O delegado explicou que a maior parte dos integrantes da organização criminosa é detentora de extensa ficha criminal, o que revela personalidade por parte de seus membros direcionada ao crime. “Os suspeitos responderão, na medida de suas respectivas condutas, pelos crimes de organização criminosa, com penas de 3 a 8 anos de reclusão, assim como pelos crimes de roubo, com penas de 4 a 10 anos de reclusão, com aumento de pena pelo emprego de arma de fogo e concurso de agentes”, explicou o diretor da Corpatri.
Fonte:Metropoles