As eleições para estabelecer a nova composição do diretório regional do PSol no Distrito Federal neste domingo (29/8) terminaram de forma equilibrada, sem nenhum dos grupos em disputa atingir a maioria absoluta dos votos. Isso significa que precisarão compor para a eleição do novo presidente do partido no DF e o novo diretório regional, que acontecerá em 12 de setembro, no congresso regional da agremiação.
O PSol é um partido proporcional, portanto a distribuição de cargos e diretórios é equivalente ao número de votos que receber dos filiados.
Os partidários votam em “teses”, que são propostas formalizadas em documentos e estão assinadas por diferentes lideranças do partido. Neste domingo, quatro teses estavam postas. Veja o percentual de votação em cada uma delas:
- Tese 1 – PSol Semente: 12,29% dos votos;
- Tese 2 – Luta Socialista: 4,97% dos votos;
- Tese 3 – Movimento de Esquerda Socialista: 39,40% dos votos;
- Tese 4 – Primavera: 43,34% dos votos;
Segundo o atual presidente do diretório regional do PSol no DF, o deputado distrital Fábio Félix, não há nos processos internos do partido ganhadores nem perdedores. Ele destaca que todas as teses têm assinaturas de lideranças do PSol.
O grupo 1 conta com as assinaturas de Keka Bagno, que já disputou o governo do DF para o cargo de vice-governadora, e Max Maciel, suplente de deputado distrital. O grupo 2 é o de Angelo Balbino, professor que disputou o cargo de deputado federal em 2018.
O 3 é o do atual presidente, Fábio Félix, e o 4 conta com o apoio de Marivaldo Pereira, que disputou uma vaga ao Senado Federal nas eleições de 2018, de Fátima Sousa, que disputou o GDF, e da ex-deputada federal Maninha, uma das principais representantes da legenda.
Novo presidente
Os grupos que redigiram as teses devem escolher delegados de forma proporcional aos votos que receberam neste domingo. Estes delegados farão chapas que disputarão a presidência da legenda. O segundo lugar fica com a tesouraria do partido.
Segundo Félix, que não pretende disputar a reeleição para presidente do diretório, o braço regional da agremiação continua sem maiorias isoladas, e deve seguir com muito diálogo e busca pelo consenso interno para as decisões.
“Nenhum grupo alcançou sozinho a maioria absoluta, o que proporciona um ambiente profícuo de debate permanente. Nossas tarefas serão construir unidade pra derrotar Bolsonaro nas ruas e consolidar uma estratégia eleitoral que faça nosso partido se fortalecer também nas urnas em 2022”, afirmou.
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