Na semana passada (dia 29), o Laboratório de Toxicologia Analítica do Centro de Informação e Assistência Toxicológica da Unicamp (CIATox) divulgou o resultado da análise toxicológica de um produto vendido clandestinamente que promete alta performance através de sua composição “100% natural”, segundo as embalagens. O “melzinho do amor”, como é conhecido popularmente, tornou-se uma febre entre os jovens e até um hit em forma de funk.
Vendido no formato de sachê, o “puro mel da montanha”, conforme descrito em árabe, garante ser feito de substâncias naturais como: café, extrato de caviar, ginseng, maçã, gengibre, canela, mel da Malásia e Tongkat Ali. O problema, aponta o CIATox, é que, misturadas às especiarias, foram encontradas concentrações preocupantes de Sildenafila e Tadalafila, fármacos indicados para o tratamento da disfunção erétil, e só vendidos com prescrição médica.