GDF paga empresas, mas vigilantes de hospitais mantém greve

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No segundo dia em que os vigilantes de hospitais públicos fazem greve por pagamentos atrasados, a Secretaria de Saúde depositou o dinheiro correspondente ao salário nas contas das empresas. No entanto, segundo o Sindicato dos Vigilantes do DF (Sindesv-DF), a mobilização continua até o valor ser repassado aos trabalhadores, o que deve acontecer até as 12h desta sexta-feira (12/11).

“A Secretaria de Saúde acabou de pagar, mas continua a greve até que entre na conta dos trabalhadores, esperamos que até meio-dia pelo menos entre”, afirmou Gilmar Rodrigues, do Sindesv. A greve teve início na manhã de quarta-feira (10/11).

Nessa quinta (11), ficaram sem vigilância hospitais regionais do Sobradinho, Guará, Ceilândia, Samambaia, Brazlândia, o Materno Infantil de Brasília (Hmib) e a Farmácia de Alto Custo.

A Farmácia Central, responsável pela distribuição de insumos, medicamentos e remédios, fechou as portas na quarta. Houve o pagamento pontual dos vigilantes dessa unidade e o serviço de abastecimento da rede foi retomado.

O Hospital Regional de Taguatinga, Hospital de Base e Hospital Regional da Asa Norte (Hran) contavam com vigilantes na manhã desta quinta. O DF conta com 2.700 vigilantes na rede pública de Saúde. Percentualmente, 74% da força de trabalho está em greve. Os salários dos terceirizados são em média de R$ 2.800.

De acordo com o sindicato, mais de 2,7 mil vigilantes estão com salários deste mês atrasados desde o quinto dia útil. Os trabalhadores são terceirizados das empresas Aval, Ipanema, Brasília e Visan.

 

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