Os “tokens não-fugíveis” (ou “NFT”, na sigla popularizada em inglês) são ativos digitais colecionáveis que utilizam da tecnologia oferecida pelas blockchains, também utilizada em criptomoedas, para se tornarem únicos. Apesar de ter sido proposto ainda em 2014, o formato somente despontou nos últimos meses, quando foi incorporado em sites de leilões com lances aceitos em criptomoedas — como o OpenSea e o Rarible.
Os arrematantes recebem não apenas a arte digital, mas também um código vinculado ao item, que pode ser verificado via blockchain para mostrar qual é o original. Assim, um arquivo de imagem em NFT, por exemplo, pode ser baixado, copiado e compartilhado diversas vezes na internet por qualquer pessoa, mas ainda será possível verificar qual foi a primeira edição da obra, garantindo a possibilidade de valorização.