Na semana passada (17), um brasileiro de 36 anos, chamado Flávio Cândido da Silva, declarou-se culpado da abertura fraudulenta de contas de serviço de compartilhamento e viagens e entrega, como Uber, Lyft e Doordash. Feita perante um tribunal federal em Boston, nos EUA, a confissão inclui também o uso de informações de identidades roubadas e vendidas na dark web.
Flávio, que mora em Malden no estado de Massachusetts, declarou-se culpado dos crimes de conspiração para cometer fraude eletrônica e roubo de identidade. Essas credenciais obtidas ilegalmente eram utilizadas para abrir contas em serviços de transporte e entrega por aplicativo, que depois eram vendidas para motoristas, a maioria brasileiros, que não cumpriam os requisitos para trabalhar para as empresas, por não possuir habilitação válida nos EUA.