Uma das tradições dos dias posteriores ao Natal é o chamado troca-troca de presentes. Aquela roupa não serviu? Não gostou do presente recebido no amigo-oculto? Entenda abaixo quais os seus direitos na troca dos produtos.
De acordo com Instituto de Defesa do Consumidor do Distrito Federal (Procon-DF), o estabelecimento só é obrigado a substituir itens que apresentarem defeito. Apesar de muitos locais adotarem diferentes modelos de trocas de mercadorias para fidelizar a clientela, eles não têm a obrigação de trocar os produtos. É importante que o consumidor confira a política com a loja.
No caso de produtos com defeito, os itens comprados em liquidações e também peças de mostruário têm os mesmos prazos de garantia previstos em lei. É possível reclamar, em até 30 dias, de problemas aparentes em produtos não duráveis. Para itens duráveis, o prazo passa para 90 dias, contados a partir da verificação do dano.
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Para quem deixou para comprar os presentes após o feriado, o órgão de defesa do consumidor também lembra que quem tiver dinheiro em mão pode negociar descontos maiores que os oferecidos para pagamento à vista.
Uma dica do Procon à população é fazer o planejamento na hora de comprar, evitando agir por impulso e gastar mais do que se pode. A orientação é fazer uma lista dos produtos desejados antes de sair de casa.
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Comércio no Natal
Um ano após registrar a pior marca histórica na pesquisa sobre expectativa de vendas durante o Natal, o comércio do DF retoma os índices do período pré-pandemia e segue confiante com a data comemorativa. Levantamento realizado pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do DF (Fecomércio) mostra que os comerciantes esperam um aumento de 20,59% nas vendas.
“O comércio está otimista, e temos a expectativa que este Natal seja semelhante ao de 2019”, disse o presidente da Fecomércio, José Aparecido, referindo-se ao último ano antes da pandemia.
A confiança dos lojistas com a retomada da economia é tão positiva neste ano que a pesquisa também registrou o menor índice de expectativa negativa em relação à data. Nem 1% dos entrevistados consideram que esse Natal possa ser mais fraco que o anterior. A maioria – 69,92% – espera que as vendas sejam melhores. A marca supera o registro feito em 2019, quando 64% dos entrevistados apostavam na ampliação das vendas.
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