Um estudo da Universidade de Cornell concluiu que peixes se comunicam por meio de sons com uma frequência muito maior do que se imaginava. Tal forma de comunicação era percebida como raridade, mas a análise mostrou que é tão importante que evoluiu de forma independente ao menos 33 vezes ao longo de milhões de anos.
Os cientistas analisaram peixes com barbatanas raiadas, vertebrados que correspondem a 99% das mais de 34 mil espécies conhecidas do animal, e encontraram fortes evidências da comunicação sonora em 175 das 470 famílias estudadas. O fenômeno estaria presente em algumas espécies há mais de 155 milhões de anos.