Crítica: Morte no Nilo é história de detetive com boa diversão

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Produção da Disney, Morte no Nilo estreia nesta quinta-feira (10/2) nos cinemas brasileiros. Com Gal Gadot, Armie Hammer e Kenneth Branagh como protagonistas, o filme tem um objetivo claro desde a sinopse e satisfaz o público, apesar de não trazer a empolgação esperada.

A trama conta a história de um assassinato durante a lua de mel do casal Linnet Ridgeway (Gal Gadot) e Simon Doyle (Armie Hammer). O crime acontece dentro de um barco, no Rio Nilo, e quase todos os passageiros têm motivos para serem suspeitos. Um dos convidados, entretanto, é o detetive mais famoso do mundo, Hércules Poirot (Kenneth Branagh), que se torna responsável pela confusa investigação.


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O começo do filme é basicamente uma grande introdução do que está por vir. Para quem gosta de brincar de detetive e descobrir os mistérios antes dos personagens, vale a pena prestar atenção nos detalhes porque a maior parte das reviravoltas surge dali.

Após um período longo, diga-se de passagem, de histórias e interações, o filme começa a pegar seu rumo para o clímax. Apesar da expectativa para entender o que acontece e como o detetive vai agir, a produção acaba não empolgando com os momentos de suspense.

Mesmo assim, a curiosidade despertada precisa ser saciada. As investigações são superficiais e rápidas, de forma acelerada. Enquanto isso, outros acontecimentos no barco fazem com que o detetive Poirot abra o jogo e passe a realmente viver na busca pelo criminoso.

Com mais de duas horas de filme, a produção poderia ter explorado melhor a divisão do tempo. Menos cenas de introdução e mais ação no ponto crítico poderiam dar a sensação de que todos os convidados estão, de fato, carregando suspeitas.

O desfecho do filme, porém, é bem satisfatório. As reviravoltas explicitadas pelo detetive e confirmadas pelos convidados trazem o ar de genialidade que se espera de um filme com investigações em cena.

Avaliação: Bom

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