A Federação Nacional dos Policiais Penais Federais aprovou paralisação a partir desta quarta-feira (18/5). A medida é uma forma de pressionar o governo a regulamentar melhores condições de trabalho para a categoria.
Segundo a federação, não haverá atendimento de advogados, visitas e banho de sol dos custodiados.
“Além disso, há o risco concreto de entrega de cargos e chefias dos gestores em todo país”, informa a categoria, em nota.
A categoria é contra a proposta atual de regulamentação, pois avalia que ocasionará perda real no salários dos servidores policiais.
“Essa decisão do governo é terrível para a vida dos nossos policiais, uma vez que transformaria em uma espécie de ‘subpolícia’, desvalorizando uma instituição policial”, frisa o texto.
Entenda o caso
Os policiais federais tentam pressionar o governo federal a atender as demandas das forças policiais da União, como a reestruturação da carreira e reajuste salarial.
Os agentes federais também alegam que o sindicato da categoria não está tendo acesso ao Ministério da Economia para saber sobre o processo de reestruturação e recomposição das carreiras e quais são os critérios do plano de reestruturação.
A carreira de policial penal foi criada em 2019 pela Emenda Constitucional nº 104, no lugar do antigo cargo de agente penitenciário.
Com isso, os profissionais passaram a ser enquadrados nas mesmas especificidades das atividades de segurança pública.