A Seleção Brasileira de vôlei feminino vai brigar pela taça da Liga das Nações. As brasileiras entram em quadra neste domingo (17/7) para decidir o título em uma final inédita contra a Itália.
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O Brasil encarou a Sérvia na semifinal, que aconteceu nesse sábado (16/7), enquanto as italianas garantiram vaga após vitória contra as turcas, donas da casa da fase final do torneio. As duas seleções entraram como favoritas dos confrontos e não deixaram dúvidas que mereciam estar na final.
A trajetória brasileira na competição
Atuais vice-campeãs olímpicas, as brasileiras chegaram na competição como dúvidas. Apesar de ser referência no vôlei internacional, a Seleção veio sem grandes nomes no elenco e precisava se firmar com as renovações, que devem liderar o time no ciclo olímpico de Paris 2024.
O técnico José Roberto Guimarães já previa a necessidade de trazer novas caras para a equipe e conseguiu fazer uma convocação que mesclasse estreantes e atletas conhecidas no cenário mundial do esporte.
A ponteira Gabi Guimarães assumiu o posto de capitã e conseguiu combinar experiência, talento e liderança para guiar jogadoras como Kisy, Júlia Kudiess e Júlia Bergamann dentro de um cenário pressionado e que exigia uma maturidade que, talvez, elas demorassem para adquirir dentro de quadra.
Macris e Carol foram outras atletas que trouxeram a confiança necessária para as mais jovens na Liga das Nações. Nos momentos de confronto, as três veteranas eram vistas vibrando e incentivando o time, sem deixar que a energia mudasse durante as partidas mais complicadas.
A possibilidade de revelar um time sem personalidade caiu por terra ao perceber que o peso da Amarelinha não abalou o desempenho da Seleção. Na realidade, muito pelo contrário: Zé Roberto soube fazer as escalações, substituições e correções necessárias para estabelecer um elenco entrosado, solto e confiante nas partidas.
O confronto
Agora, a final é contra um adversário conhecido e muito complicado.
A Itália traz jogadoras com grande reputação na modalidade, como Cristina Chirichella e Monica De Gennaro, e conseguiram se classificar na primeira fase em 3º lugar. As duas seleções finalistas tiveram 10 vitórias e duas derrotas durante as três semanas de jogos.
As duas equipes, inclusive, se enfrentaram em Brasília e a vitória foi das europeias. A Seleção ainda tentava se estabelecer como time e um elenco principal ainda não estava definido. Foi na semana do confronto que o Brasil passou a contar com todas as suas jogadoras e o comandate testava combinações para alcançar sucesso na competição.
Apesar de estarem firmadas como time e na Liga das Nações, as brasileiras precisam controlar a maior pontuadora rival: a oposta Paola Egonu é a estrela do time e craque em todos os jogos que atua.
A grande final está marcada para este domingo, às 12h30. O confronto será transmitido no SporTV.
Disputa pelo bronze
Outro duelo que vale a pena acompanhar é a disputa pelo 3º lugar.
Turquia e Sérvia fizeram boas campanhas e, mesmo perdendo na semifinal, prometem entregar um jogo equilibrado e com atuações dignas de uma fase final de competição.
As turcas contam com o fator torcida, uma vez que a etapa está acontecendo em Ankara, e pretendem buscar a terceira medalha do campeonato. A Turquia ficou em 3º lugar na última edição da Liga, em 2021, e com a parta em 2018.
Já a Sérvia se classificou para a fase final pela segunda vez no histórico do torneio e busca sua primeira medalha. Esta também é a primeira vez que a seleção conseguiu chegar a uma semifinal e, consequente, à disputa pelo bronze.
Turquia e Sérvia entram em quadra também neste domingo, às 9h. O SporTV transmite a partida.
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