Convenções oficializam candidaturas e coligações a partir desta semana

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Um passo importante da burocracia eleitoral começa a ser cumprido esta semana pelos partidos políticos: as convenções para oficializar as escolhas de candidatos a cada cargo eletivo. Só após esses encontros é que as siglas poderão registrar as candidaturas na Justiça Eleitoral e garantir que seus filiados estejam vinculados a números nas urnas eletrônicas.

O sorteio dos números, no caso de candidatos a deputado federal, estadual ou distrital (no caso do DF), é uma das etapas dessas convenções. O sorteio vale para quem se candidata pela primeira vez ou não concorreu nos últimos pleitos. Quem concorreu, ainda que não tenha sido eleito, tem o direito de repetir o número em 2022, caso siga no mesmo partido.

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Calendário

Pelas regras eleitorais, as convenções precisam ocorrer entre os dias 20 de julho e 5 de agosto deste ano.

A convenção do PDT para oficializar a candidatura de Ciro Gomes à presidência, por exemplo, ocorre já no primeiro dia do prazo, em Brasília. Sem aliados na coligação, porém, o nome do candidato ou candidata a vice na chapa de Ciro ainda não deverá ser anunciado.

Na quinta (21/7), o PT realiza convenção em São Paulo, mas deverá dar um tom mais burocrático ao ato. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva sequer deve participar presencialmente, pois estará em viagem a Pernambuco. A coligação do PT conta com PV, PCdoB, PSB, Rede, PSol e Solidariedade. O PSB indicará o vice da chapa: Geraldo Alckmin.

No sábado (23/7), o Avante faz sua convenção, em Belo Horizonte, para oficializar a escolha de André Janones como candidato ao Planalto. Ele também não tem coligação nem vice escolhido.

O PL, do presidente Jair Bolsonaro, marcou convenção para o domingo (24/7), no Rio de Janeiro, e pretende fazer do evento um grande ato político no Maracanãzinho. Na coligação estão Republicanos, PSC, PTB, PP e Patriota.

O MDB marcou uma convenção virtual na quarta que vem (27/7) para lançar a candidatura de Simone Tebet, que também não tem vice oficializado. Na coligação estão ainda PSDB e Cidadania.

Luiz Felipe D’Ávila, do Novo, deve ser escolhido em convenção no dia 30 de julho, em local a definir, e Pablo Marçal, do Pros, deve ser lançado no mesmo dia, mas ainda não há confirmação oficial.

A convenção do Democracia Cristã, de José Maria Eymael, ocorre em 31 de julho, em São Paulo.

A última marcada é a da União Brasil, do pré-candidato Luciano Bivar, que deve ocorrer em 5 de agosto, em São Paulo.

Vera Lúcia (PSTU); Sofia Manzano (PCB) e Leonardo Péricles (Unidade Popular) ainda não informaram quando e onde farão suas convenções.

Próximos passos

Só a partir da escolha das candidatas e candidatos nas convenções, as siglas poderão solicitar o registro das candidaturas na Justiça Eleitoral.

A próxima data importante do calendário eleitoral é o dia 16 de agosto, quando começa oficialmente a propaganda nos meios de comunicação e na internet. Só então será permitido aos candidatos pedirem voto diretamente e promoverem atos de campanha, como comícios.

De 26 de agosto a 29 de setembro será veiculada, em canais de TV aberta e estações de rádio, a propaganda eleitoral gratuita para o primeiro turno, em dois horários por dia.

O primeiro turno ocorre em 2 de outubro e o segundo, se e onde houver, no dia 30 de outubro.

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