Valdemar vira entrave para empresários doarem à campanha de Bolsonaro

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Chefe nacional do PL, Valdemar Costa Neto é apontado por integrantes da campanha de Jair Bolsonaro e do Palácio do Planalto como o principal entrave atualmente para empresários fazerem doações eleitorais ao presidente.

Segundo auxiliares de Bolsonaro, o empresariado resiste em transferir recursos direto para a conta do PL. O temor está relacionado ao passado de Valdemar, que foi condenado e preso no processo do Mensalão do PT.

Empresários fizeram chegar ao Planalto que preferem aguardar para doar diretamente ao CNPJ da campanha à reeleição do presidente, que deve ser criado pelo PL nos próximos dias.

Reunião

A falta de recursos para a eleição de Bolsonaro tem sido uma das principais preocupações do PL hoje. O assunto foi discutido por Valdemar durante uma reunião na manhã dessa terça-feira (2/8), no QG da campanha.

Além do presidente do PL, participaram da conversa o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), um dos coordenadores da campanha do pai, e o general Braga Netto, que será o candidato a vice da chapa.

No encontro, foi reforçada a promessa de que Bolsonaro gravará um vídeo pedindo doações para sua campanha. No Planalto, porém, auxiliares consideram remotas as chances de o presidente fazer isso.

Sobretudo nos próximos dias, quando o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos) pretende ficar em Brasília para ajudar o pai na campanha. O filho 02 do presidente é contra esses tipos de pedido.

Prioridades

Até agora, o PL tem bancado as despesas eleitorais com recursos do fundo partidário. O fundo eleitoral só entrará após o início oficial da campanha, em 16 de agosto. A sigla de Bolsonaro terá direito a R$ 288,5 milhões.

Valdemar já avisou internamente, porém, que a prioridade será financiar as candidaturas a deputado federal. Assim como outros candidatos ao Planalto, Bolsonaro poderá gastar até R$ 88,3 milhões no primeiro turno.

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