Selecionar boas peças, estar na moda, reduzir o impacto negativo que o consumo excessivo vem causando ao planeta e, de quebra, economizar um dinheirinho. Esses são alguns dos motivos que impulsionam os fashionistas a buscar um brechó. A coluna desembarcou em Lisboa, capital de Portugal, e mapeou lojas vintage para quem for visitar o destino. Por lá, as roupas contam histórias.
Vem conferir!
A Outra Face da Lua
Para encontrar garimpos com facilidade, sem precisar ir ao “outro lado da lua”, basta incluir a loja de roupas e acessórios vintage nomeada A Outra Face da Lua no roteiro. Fundado em outubro de 2005, o empreendimento familiar vai além da tendência de consumir peças antigas.
Mais sobre o assunto
Com foco em uma venda mais responsável, o brechó acredita que esse é o pilar essencial na moda para o futuro do mundo. “Acreditamos na roupa vintage como uma solução para o futuro e acreditamos que, com o nosso trabalho, podemos contribuir para tornar a nossa presença neste planeta mais sustentável. In vintage we trust (No vintage, nós acreditamos, em tradução livre)”, detalha o site da loja.
No centro de Lisboa, ao caminhar pelo famoso calçadão da Rua Augusta, entre os restaurantes e confeitarias, na loja de número 22 está o brechó. Por lá, roupas e acessórios vintage são comercializados junto à coleção privada Carla Belchior, repleta de lenços de seda antigos, com etiquetas de grifes como Hermès, Salvatore Ferragamo, Emilio Pucci e Burberry.
Pop Closet
Com foco na curadoria minuciosa que elenca peças de marcas de luxo e de designers emergentes, o Pop Closet entrega uma moda slow fashion de qualidade para um público fashion consciente. A seleção é feita por uma equipe de stylists que avalia a história, o design, a qualidade e o estado de uso dos produtos. Itens que passaram por customização também são encontrados, por estimularem o diálogo e apelarem para a criatividade.
A loja é uma grande vitrine de peças de vestuário que ajuda a apurar o estilo individual de cada fashionista que passa pelo local e aproveita para investir em algum produto. Localizado no bairro Chiado, o espaço também está aberto para compras e trocas de peças especiais.
Retro City
Aos que buscam casacos de pele, peças de paetê, botas de cano alto e camisas havaianas, podem colocar o brechô Retro City como destino. Localizado no coração de Lisboa, precisamente na Rua Maria Andrade, número 43.
O acervo de peças descoladas transita da década de 1950 a 1990. No repertório, estão trench coats da Burberry, cintos de fivelas, calças jeans Levi’s e até jaquetas militares, que somam a estilos e peças variadas.
Humana
Para além da moda second hand, a rede Humana também aposta na solidariedade. Na empresa, 100% dos lucros obtidos com as vendas nas 19 lojas espalhadas por Lisboa são destinados a fins sociais, como a proteção do meio ambiente e a cooperação para o desenvolvimento humanitário.
Focadas em todos os públicos, as roupas vintage e de segunda mão da empresa são divididas nas categorias infantil, masculino e feminino. Com uma grande relação da boa qualidade e preço acessível, em cada um dos espaços da Humana, os clientes podem garimpar peças e também “reciclar” os itens de vestuário que estão parados em casa.
Em tempos em que a sustentabilidade é palavra de ordem, algumas mudanças de comportamento são necessárias. Entre elas, estão o reuso de peças, compras de itens de segunda mão e o descarte correto de materiais têxteis.
Além disso, segundo a fundação focada na economia circular Ellen MacArthur, as pessoas utilizam apenas, em média, de sete a 10 vezes uma única peça de roupa antes de se desfazer. A cada ano, no mundo, 80 milhões de artigos novo são comprados.
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Serviço
A Outra Face da Lua: Rua da Assunção, 22. Funcionamento: de segunda a sábado, das 11h às 19h.
Pop Closet: Calçada do Sacramento 48. Funcionamento: de segunda a sábado, de12h às 20h.
Retrô City: Rua Maria Andrade, 43. De segunda a sábado, das 12h às 20h.
Humana: Rua da Prata, 232 . De segunda a sexta, com horário de funcionamento das 9h30 a 19h30. Sábado, de 09:30 às 19:30; e domingo, das 11h às 18h30. Confira outros endereços no site do projeto.
Colaborou Sabrina Pessoa
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