Mulher-Hulk: Defensora de Herói já surgiu sofrendo com dois problemas. Um de brincadeira e outro sério. O primeiro é a ausência da influencer Gracyanne Barbosa no papel principal. O segundo foi o impacto negativo dos efeitos visuais da produção. Mas (zoeira ou não) as duas questões não comprometem a diversão que a nova comédia da Marvel/Disney+ garante.
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Mesmo que os efeitos visuais deixem a desejar, Mulher-Hulk tem um roteiro que abraça a ideia de ter uma advogada chamada Jennifer Walters que de repente vira uma heroína gigante, verde e superforte. E, o ponto alto dessa produção, é justamente não se levar a sério.
Mesmo que seja uma comédia, Mulher-Hulk traz um humor mais maduro do que o que era apresentado antes no MCU: saem as piadinhas autorreferencias e entram falas sobre problemas importantes, como machismo e a posição das mulheres no mercado de trabalho. Tal qual os quadrinhos, a quebra da quarta parede à la Fleabag é um recurso bem usado e que arranca risadas.
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Mulher-Hulk também cresce nos “cameos”, aquelas aparições surpresas de outros personagens. Um deles é Wong (Benedict Wong), que, como a própria Jennifer diz: “Garante uma semana de debate no Twitter”. Mas há outros, como o Abominável, o próprio Hulk e o Demolidor – oferecendo pistas sobre o personagem ex-Netflix.
Com um roteiro que aborda uma comédia razoalvemente nova para o universo da Marvel, Mulher-Hulk traz um refresco, aumentado pelo inegável carisma de Tatiana Maslany – mas, como ocorre com produções de protagonistas femininas no MCU, pode enfrentar uma chuva de hate.
Mulher-Hulk cumpre seu papel como comédia ao divertir. E por isso se torna um acerto.
Avaliação: Bom
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