Saiba como a telemedicina veterinária pode impactar a vida do seu pet

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Com a necessidade de distanciamento social por conta da pandemia que atingiu o mundo em 2020, a telemedicina se popularizou. O processo consiste no monitoramento de pacientes, troca de informações médicas e análise de resultados de diferentes exames, tudo avaliado e entregue de forma digital, dando apoio para a medicina tradicional.

Agora, além dos humanos, os pets também poderão ser consultados à distância. O Conselho Federal de Medicina Veterinária aprovou recentemente a regulamentação que permite a prática de telemedicina veterinária (resolução nº 1465). Para explicar um pouco mais sobre, o Metrópoles conversou com o veterinário Vinícius Meyer, CEO e fundador da Televets, primeira empresa a receber autorização do Conselho Regional de Medicina Veterinária para fazer teleorientações on-line.

“A regulamentação da telemedicina veterinária segue uma tendência de utilização das tecnologias que incrementam as práticas de atendimentos nos diversos setores da saúde. A conectividade com veterinários gera conhecimento ao tutor e este, consequentemente, passa a cuidar com mais critério dos seus pets, gerando saúde e qualidade de vida”, explica Vinícius.

Segundo o profissional, ela traz consigo um grande desafio para a classe veterinária do Brasil: o entendimento e aprimoramento sobre como utilizar a metodologia. “É apenas um meio. O veterinário continua sendo o responsável pelo atendimento do animal acompanhado do tutor, da mesma forma que presencialmente. Para que o atendimento ocorra de forma técnica e competente, o profissional deve conhecer os benefícios e limitações da prática para exercer a veterinária de forma ética e eficiente”, afirma o expert.

E na prática, como funciona?

Os principais pontos da prática estão na classificação das modalidades. Para a teleconsulta, por exemplo, a regulamentação prevê que o pet deve ter estabelecido uma RPVAR (Relação Prévia Veterinário, Animal e Responsável), que é um exame presencial prévio daquele animal.

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“É necessário averiguar de caso a caso, sendo a teletriagem um momento fundamental para o veterinário indicar o melhor atendimento (on-line ou presencial). Outra possibilidade é a de monitoramento, em que o profissional irá acompanhar o animal continuamente, como no caso de recuperação após cirurgias ou doenças crônicas”, comenta.

Na teleorientação, os veterinários podem sanar dúvidas e orientar os tutores em diversos temas: saúde, nutrição, comportamento, ambiente…. Já a interconsulta é a modalidade voltada unicamente para os médicos veterinários trocarem conhecimentos e se ajudarem em problemas complexos, o que pode ser um facilitador para diversos casos.

“Acredito que a aprovação da telemedicina é um avanço para o setor de saúde para pets. Os animais se tornaram parte das famílias, então, é natural que as pessoas busquem formas atualizadas e mais simplificadas de manter o cuidado com seus bichinhos de estimação”, finaliza Vinícius.

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