Uma das principais dicas para quem deseja construir um guarda-roupa funcional é conhecer bem o acervo pessoal. Nessas análises, feitas de tempos em tempos, é possível identificar algumas peças que já não englobam a lista de preferências. Para quem deseja passar os itens adiante e ainda faturar um dinheiro extra, as plataformas on-line especializadas na venda de peças de segunda mão se mostram uma boa opção.
Vem conferir!
Comprar e vender roupas usadas se tornou um hábito comum. O que antes era visto com certo preconceito pelas gerações anteriores, ganhou novas interpretações sob a pauta da moda circular e consciente. Além dos brechós físicos, que focam em segmentos distintos, como vestuário geral, acessórios ou até mesmo artigos de decoração, os sites especializados na revenda ajudam a conectar os itens ao público de interesse.
Tal integração se mostra vantajosa para todos os envolvidos na equação. O vendedor desapega de algo que já não usa mais e fatura com a venda; enquanto o cliente adquire um produto em boas condições por um preço inferior ao da loja; e, claro, a plataforma embolsa uma porcentagem em cima do item vendido.
Outro fator que destaca as plataformas diz respeito à transparência de dados. Na descrição, por exemplo, é informado o estado de conservação da peça (muito usado, pouco usado, se há ou não avarias), a marca e o tamanho. Não somente, em algumas plataformas, é possível negociar o valor da roupa e garantir um desconto ainda maior.
A coluna listou três empresas especializadas no segmento. Confira:
Enjoei
Em solo brasileiro, o Enjoei foi um dos pioneiros. Lançado inicialmente como um blog, o brechó virtual foi criado por Ana Luiza McLaren e Tiê de Lima em 2009. A princípio, o site vendia apenas roupas usadas do casal e de amigos íntimos, mas, com o passar do tempo e o aumento da demanda, expandiu em 2012.
O portfólio diverso oferece uma incrível variedade de vestuário, sapatos, acessórios, objetos de decoração e até mesmo móveis, uma das maiores apostas da plataforma nos últimos anos. Atualmente, o empreendimento conta com cerca de 370 mil vendedores e mais de 2 milhões de produtos.
Cadastrar as peças é simples: basta fotografá-la, colocar o preço desejado e aguardar a aprovação da plataforma. Assim que o anúncio é liberado, os interessados podem curtir, fazer perguntas ou propor uma oferta.
Posicionada como uma empresa nativa do meio digital, ela mantém uma relação próxima com criadores de conteúdo influentes, como Camila Coutinho, Karol Pinheiro e Jade Picon. Além das ações nas redes sociais, o site ocasionalmente promove lojinhas no e-commerce com desapegos de celebridades parceiras.
Na busca por atrair novos colaboradores, o brechó lançou o Enjoei Pro em 2018. No serviço exclusivo, o usuário envia o item para um depósito de distribuição que analisa, cataloga, fotografa e dispõe a peça em espaço privilegiado na home do site. Não somente, o envio da encomenda para o comprador também é gerenciado. A sede da empresa, localizada em São Paulo, tem capacidade para receber até 1 milhão de peças.
Repassa
O acervo do Repassa, plataforma de consumo consciente de moda, conta com mais de 500 mil itens disponíveis, entre os classificados como “gentilmente usados” e novos, com etiqueta. Por meio da intermediação de venda, a empresa tem a missão de prolongar os ciclos de vida de 70% das roupas que não são mais usadas, a fim de gerar impactos socioambientais positivos.
A partir desses pilares, a proposta é entregar a melhor experiência em moda consciente, que inspira e promove sustentabilidade e solidariedade para os clientes e parceiros, repassando produtos de qualidade, com preços competitivos, segurança e conveniência. A começar pela página principal do site, que lista as principais marcas, destaca as promoções e indica quais são as novidades recém-chegadas.
A proposta é deixar quem anuncia o mais livre possível de tarefas relacionadas à venda. A única incursão do vendedor está no recebimento das “Sacolas do Bem”, onde deve colocar as peças e mandar para que a empresa comece o processo. O serviço custa apenas R$24,99.
No mais, a startup se responsabiliza por analisar, fotografar, cadastrar, vender, embalar e enviar as peças para o comprador. Há sete anos no mercado, o brechó recebe cerca de 50 mil peças por mês para venda no site e tem cerca de 300 funcionários.
Troc
A Troc acredita que a roupa mais sustentável é aquela que já existe. Por isso, a empresa promove a compra e a venda de roupas e acessórios usados sob uma curadoria responsável, inteligente e criteriosa.
Fundada em 2016, em Curitiba, a iniciativa faz parte do Grupo Arezzo & Co desde 2020. No início de 2022, a plataforma anunciou que a seleção estará ainda mais voltada para o secondhand de itens premium e de luxo.
Na Troc, o cadastro das peças é feito de maneira diferente. O vendedor precisa separar pelo menos 15 peças, de acordo com as marcas aceitas e dentro do padrão de qualidade da plataforma. Em seguida, os itens devem ser enviados dentro de caixas lacradas e, assim que chegarem no endereço da empresa, o time de especialistas avaliará individualmente cada produto. Dentro de 15 dias úteis, o cliente receberá um e-mail com o link para aprovar ou editar os preços.
Assim como o Enjoei, a startup conta com o espaço reservado para as lojinhas de influenciadoras. Também são promovidas ações em parceria com instituições beneficentes, como o Hospital Pequeno Príncipe, a ONG Amigos do Bem e o Instituto Luisa Mell.
Vale destacar que todas as plataformas de vendas valorizam uma característica em especial: qualidade. A fim de fidelizar os clientes, são elencadas peças em excelentes condições, com preço acessível e que trazem diversidade de marcas, tamanhos e estilos.
Colaborou Marcella Freitas
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