O presidente Lula desembarcou ontem à noite em Brasília. É a primeira vez que o petista viaja à capital desde sua vitória em 3 de outubro.
De um lado, Lula irá receber os afagos e cumprimentos de aliados e da militância. De outro, há um grupo de bolsonaristas inconformados com o resultado e que está pregando a intervenção militar em frente ao QG do Exército.
Os cuidados e a segurança de Lula foram reforçados. Haverá mais carros no seu comboio e número maior de agentes e segurança a acompanhá-lo nesses três dias que ele permanecerá na cidade.
Outra medida adotada é evitar aglomerações em torno do petista. Tanto que os encontros com os presidentes da Câmara – Arthur Lira – e do Senado – Rodrigo Pacheco – vão acontecer nas respectivas residências oficiais desses dirigentes do Congresso Nacional.
A agenda de Lula, com locais e horários, é mantida sob sigilo até mesmo de parlamentares e de antigos colaboradores do partido e de seus governos anteriores.
O trecho da Esplanada dos Ministérios que leva até ao Congresso Nacional, ao Supremo Tribunal Federal (STF) e ao Palácio do Planalto segue fechado para trânsito de veículos.
Até mesmo atos com militantes do PT estão sendo vistos com reserva e desaconselhado em locais abertos. Não deve ter encontro de Lula com muitos apoiadores.
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