Até mesmo aliados de Bolsonaro adotaram práticas para se proteger contra espionagem da Agência Brasileira de Inteligência (Abin). Pessoas próximas ao ex-presidente, que atuam em diferentes órgãos de investigação no âmbito federal, tinham por hábito desligar aparelhos celulares e deixá-los fora de ambientes onde ocorriam reuniões mais delicadas.
Esses investigadores afirmam que, além de o aparelho revelar a localização, o próprio áudio poderia ser captado, ainda que o aparelho estivesse em modo avião ou até mesmo desligado.
Na semana passada, O Globo mostrou que a Abin usou um programa secreto para monitorar os passos de ao menos 10 mil pessoas.
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