Por mais segurança, Banco Central anuncia mudanças no Pix

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Pix é o pagamento instantâneo brasileiro. O meio de pagamento criado pelo Banco Central (BC) em que os recursos são transferidos entre contas em poucos segundos, a qualquer hora ou dia. É prático, rápido e seguro.

O Banco Central anunciou alterações no sitema Pix para aperfeiçar duas funcionalidades e melhorar a segurança da plataforma de pagamentos

O Banco Central (BC) anunciou novas medidas para aumentar os níveis de segurança do sistema Pix, meio de pagamento instantâneo gerenciado pela autoridade monetária. As alterações nas funcionalidades passarão a valer a partir de 5 de novembro.

Segundo o anúncio feito terça-feira (2/5), a autoridade monetária informa que as medidas pretendem aumentar a segurança dos dados dos usuários e combater fraudes utilizando o sistema. São duas as funcionalidades que serão aprimoradas.

Um dos recursos que vai mudar é a notificação de infração, que é utilizada pelas instituições financeiras para marcar as chaves de usuários que realizam movimentação suspeita de fraude.

Quando o sistema for atualizado, todas as infrações cometidas pelo usuário receberão uma espécie de etiquetagem identificadora para movimentação suspeita.

Etiquetas de alerta

Essas etiquetas serão classificadas como golpe, estelionato, invasão da conta, coação, entre outros. Também passarão a ser identificadas o tipo de fraude, casos de usuários que criaram conta Pix com documentação falsificada ou pessoas que cedem deliberadamente uma conta regular para servir a algum esquema fraudulento.

A consulta de informações veiculadas para análise antifraude é outro recurso que ganha reforço de segurança. O BC vai disponibilizar dados mais detalhados, e por mais tempo, dos usuários às instituições financeiras, que passarão a realizar cruzamentos em busca de movimentações suspeitas.

Hoje, os dados dos usuários ficam disponíveis para as instituições financeiras por até seis meses. Mas, a partir de 5 de novembro, essas informações ficarão abertas por cinco anos.

“O resultado dessas mudanças é uma maior eficácia no combate à fraude, uma vez que as instituições passarão a ter melhores subsídios para aprimorar os próprios modelos de prevenção e detecção de fraude”, explicou o consultor Breno Lobo, da Gerência de Gestão e Operação do Pix.

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