A Justiça da Argentina decidiu, nesta segunda-feira (12/6), levar a julgamento o processo contra os três acusados de tentativa de assassinado contra a vice-presidente do país, Cristina Kirchner. Com a medida adotada pela juíza argentina María Eugenia Capuchetti, a fase de inquérito está encerrada.
O atentado aconteceu em 1º de setembro do ano passado. O principal acusado de participação na tentativa de homicídio é o brasileiro Fernando Sabag Montiel, que apontou uma arma no rosto de Kirchner.
Além de Fernando, os argentinos Brenda Uliarte e Nicolás Carrizo, são acusados de tentativa de homicídio agravada com uso de arma de fogo e premeditação.
O caso foi classificado pelo Ministério Público da Argentina como “homicídio duplo qualificado por traição e por competição dolosa de duas ou mais pessoas, agravado pelo uso de arma de fogo, no grau de tentativa”.
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Em seu parecer, a juíza lembrou que o procurador considerou que a investigação “não evidenciou qualquer vínculo dos apontados com nenhum grupo ou pessoa” que tenha auxiliado na tentativa de homicídio.
Dessa forma, María Eugenia Capuchetti rejeitou os argumentos apresentados pela vice-presidente de que há outras pessoas envolvidas no ataque contra Cristina Kirchner. Os advogados da política solicitaram a investigação de possíveis autores intelectuais e financiadores do ataque.