Funcionário que furtou patrão, se sente muito abalado após ser torturado e largado em um tambor na rua

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Wanderley Pimenta, de 42 anos, está com um osso da face quebrado e vários hematomas pelo corpo. Ele contou como foi o momento da agressão.

“Não tenho mais psicológico para sair, trabalhar. Muito abalado”, diz Wanderley Pimenta, de 42 anos. Ele foi abandonado dentro de um tambor de metal após ser e torturado estuprado pelo patrão em Taguatinga, no Distrito Federal, na segunda-feira (12) (relembre mais abaixo).

Em entrevista a um portal de noticias na tarde desta quarta (14), Wanderley falou da sua versão sobre o motivo das agressões. Ele conta que foi agredido por três pessoas: o patrão, outro funcionário da loja e um terceiro homem participaram da tortura e do estupro, feito com um cabo de vassouraOs três foram presos na terça-feira (13).

“Ele [patrão] me levou para um quartinho nos fundos da loja. Me deu um mata-leão e depois começou a sessão de tortura. Foram três horas. Ele pediu as senhas dos meus aplicativos de banco e levou R$ 40 que eu tinha na conta, dinheiro que eu ia usar para me alimentar”, diz o Wanderley.

O homem está com um osso da face quebrado, além de vários hematomas pelo corpo. Ele havia começado a trabalhar na empresa de materiais de construção há menos de duas semanas.

“Eu estava com a barba grande e ele [patrão] perguntou o que estava faltando para eu fazer a barba. Eu disse que estava sem dinheiro e ele disse que adiantaria parte do meu salário. Mas ele não pagou”, conta a vítima.

 

Wanderley lembra que avisou a esposa do chefe de que pegaria dois objetos da loja, uma serra e uma furadeira, e pediu para que descontasse o valor de seu salário. Assim, ele teria o dinheiro de imediato. No entanto, o chefe acreditou que Wanderley havia furtado os objetos.

“Lá tinha câmeras em todos os lugares, que eles ficavam monitorando 24 horas por dia. Não tinha como eu pegar nada sem que eles soubessem. Por isso não tinha como eu ter feito isso escondido, ter roubado”, conta.

Ele relata ainda que o patrão tratava mal os outros funcionários do estabelecimento, que fica no Setor Industrial de Taguatinga. Wanderley está acompanhado pelo Centro de Atenção Psicossocial (CAPS), de Taguatinga.

Fonte G1

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