Otan diz que “adaptação” contra ameaças nucleares está em andamento

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O secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), Jens Stoltenberg, afirmou nesta sexta-feira (16/6) que a aliança militar discute formas de se adaptar para dissuadir possíveis ameaças nucleares no cenário mundial. A informação foi divulgada após uma reunião de dois dias entre ministros da Defesa da Otan realizada em Bruxelas, na Bélgica.

O anúncio da aliança militar ocorre em um momento em que a tensão nuclear aumentou significativamente. Além das recentes ameaças de uso de armas de destruição em massa por parte da Rússia, os programas nucleares da Coreia do Norte, do Irã e da China levantam alertas de segurança global.

No mesmo dia em que o número 1 da Otan afirmou que a aliança está revendo conceitos sobre segurança e dissuasão nuclear, Vladimir Putin anunciou que a Rússia transferiu armas nucleares para a Belarus.

A Rússia é, atualmente, a nação com o maior arsenal nuclear mundial, contando com cerca de 4.489 armas prontas para serem usadas.

Durante a reunião em Bruxelas, membros da Otan prometeram aumentar o apoio à Ucrânia no conflito no Leste Europeu.

Stoltenberg acrescentou que espera um aumento no investimento em defesa dos países membros do bloco, que devem assumir o compromisso de destinar 2% do PIB de cada nação como um piso de gastos na área.

O secretário-geral da Otan enfatizou a união do bloco no momento, e disse que esta é a primeira vez, desde a Guerra Fria, que a aliança está “conectando totalmente o planejamento de nossa defesa coletiva”, com tropas de prontidão para “defender cada centímetro do território aliado contra qualquer ameaça”.

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