Desaparecido desde domingo (18/6), o submarino Titan tem sido o centro das atenções no mundo todo. O equipamento contém menos de 24 horas de oxigênio, segundo cálculos dos responsáveis. E, para salvar as cinco pessoas dentro dele, as autoridades têm feito um esforço enorme.
Auxiliando nas ações de busca, há ao menos oito aviões e seis navios enviados por diferentes países.
Segundo o jornal francês Le Monde, a guarda costeira dos Estados Unidos enviou três aviões C-130 para oferecer apoio logístico na área de busca. Segundo o Pentágono, três aviões de transporte C-17 também chegaram na noite de terça-feira (21/6).
O Canadá mobilizou duas aeronaves de vigilância e reconhecimento, um P-8 Poseidon e um P-3 Aurora, sendo que o primeiro abriga os sonares, dispositivo que capta sons no fundo do mar, como os escutados na manhã desta quarta-feira (21/6).
Veja os modelos dos aviões:
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Já no mar, a exploração em busca do submarino, que pode estar a pelo menos 4 mil metros de profundidade, conta com seis navios de grande porte, cada um projetado para uma função diferente.
Enviado também pelo Canadá, o Polar Prince foi o barco que apoiou o Titan na descida no domingo. Ele retornou para auxiliar a pesquisa. Já o Deep Energy, de propriedade das Bahamas, é uma embarcação de serviço multiuso, que está nas buscas desde a manhã de quarta-feira.
O Skandi Vinland é um navio comercial equipado com dois robôs subaquáticos autônomos. Juntou-se à frota na noite de terça-feira, assim como os navios da guarda costeira, John Cabot e Atlantic Merlin.
Carregando o Victor 6000 – um robô que consegue chegar a 6 mil metros de profundidade – o L’Atalante, navio do Instituto Francês de Pesquisas para a Exploração do Mar (Ifremer), deve chegar ao local até o fim desta quarta-feira. A previsão é que outros quatro navios já estejam se deslocando para o local: mais dois navios da guarda costeira canadense, um da Marinha do Canadá e um navio particular.
Veja as fotos dos gigantes do mar:
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Entenda
Um dispositivo submersível da empresa OceanGate desapareceu no último domingo (18/6), enquanto realizava uma expedição para as ruínas do navio Titanic, no fundo do Oceano Atlântico. Além do bilionário britânico Hamish Harding, 58 anos, estão a bordo do submersível um milionário paquistanês e o filho; um explorador francês, principal especialista na história do navio; e o dono da empresa OceanGate, responsável pela viagem.
O famoso naufrágio, que reúne pesquisadores e turistas todos os anos, fica a 3,8 mil metros no fundo do Oceano Atlântico. Com o valor de US$ 250 mil (R$ 1,2 milhão) por pessoa, o passeio leva cerca de oito horas (incluindo subida e descida).
Equipes de resgate canadenses e norte-americanas entraram no quarto dia de buscas nesta quarta-feira (21/6). De acordo com as autoridades, a quantidade de oxigênio pode mantê-los vivos por até quatro dias. Estima-se que os cinco passageiros desaparecidos tenham apenas 24 horas de suprimento de oxigênio dentro da embarcação.
As guardas costeiras dos EUA e do Canadá estão envolvidas nos esforços de resgate.