Os legisladores da Câmara estão realizando uma audiência nesta quarta-feira, com o objetivo de pressionar o poder executivo a divulgar mais informações sobre fenômenos anômalos não identificados, conhecidos como UAPs ou OVNIs. O crescente impulso bipartidário busca alcançar uma maior transparência em relação aos estranhos encontros documentados por centenas de pilotos.
O subcomitê de segurança nacional do Comitê de Supervisão da Câmara está ouvindo três testemunhas com conhecimento direto de como o governo tem lidado com os relatórios de UAPs. A audiência está sendo transmitida ao vivo no player acima.
“Ou eles existem ou não existem. Eles continuam nos dizendo que existem, mas bloqueiam todas as oportunidades para termos acesso às informações que comprovem sua existência”, disse o representante republicano Tim Burchett, presidente do subcomitê, em uma coletiva de imprensa na semana passada. “E nós vamos chegar ao fundo disso, droga, seja qual for a verdade. Estamos cansados da encoberta.”
A questão ganhou ampla atenção do Congresso e do público nos últimos anos com a divulgação de várias gravações dos encontros, que geralmente mostram objetos aparentemente não descritivos se movendo pelo ar em altas velocidades, sem um método aparente de propulsão.
O Escritório de Resolução de Anomalias de Todas as Esferas do Pentágono, criado no ano passado para investigar os fenômenos, já investigou cerca de 800 relatos de UAPs até maio. Embora os oficiais militares tenham afirmado que a maioria dos casos tem origens inofensivas, muitos outros permanecem inexplicados.
Na quarta-feira, o painel ouvirá o depoimento de Ryan Graves, um ex-piloto da Marinha que falou sobre o encontro com UAPs em missões de treinamento; David Fravor, que gravou o agora famoso vídeo do “Tic Tac” de um objeto durante um voo ao largo da costa da Califórnia em 2004; e David Grusch, ex-oficial de combate e membro de um grupo de trabalho anterior do Pentágono que investigou UAPs. Graves e Fravor foram entrevistados em uma reportagem do programa “60 Minutes” dois anos atrás sobre o aumento dos
Fonte: Gazeta