E se com um clique motoristas de coletivos pudessem avisar a polícia que há um assalto em curso? O botão do pânico começou a chegar em vários ônibus brasileiros e um vídeo que está circulando nas redes mostra o funcionamento.
O botão do pânico é um dispositivo de emergência que, ao ser acionado pelo motorista, vai transmitir um sinal à Central de Operação da Polícia Militar informando que no coletivo há alguma ocorrência acontecendo.
Em uma gravação é possível ver dois policiais militares em frente a um ônibus em Cubatão, Litoral de São Paulo. Testemunhas indicaram que na placa do veículo estava escrito “Assalto”. Ao que parece, foi um acionamento acidental pelo motorista, mas que já mostra como o botão vai funcionar.
Mais segurança
A instalação do botão do pânico em ônibus brasileiros, é mais uma tentativa dos municípios em inibir roubos e furtos em coletivos, que aumentam a cada ano no país.
A SPTrans disse que até o final de 2023, todos os ônibus públicos da cidade de São Paulo vão contar com essa tecnologia.
Apesar dos municípios tocarem ações autônomas, no Senado há um Projeto de Lei que quer a instalação federal do dispositivo.
Funcionamento
O motorista só deve acionar o comando de emergência em uma situação arriscada ou crítica.
Ao ativar o botão, a Central de Operação recebe a notificação e pode deslocar órgãos de segurança necessários para a região, como a polícia ou o SAMU.
O dispositivo fica escondido e só o motorista ou cobrador do coletivo sabe onde a tecnologia está localizada. Isso proporciona segurança para o profissional no momento de acionar a segurança.
Projeto de Lei
No Senado Federal, o Projeto de Lei (PL) 685/22, prevê que o botão seja instalado de forma discreta. Se aprovado, passa a valer em todo território nacional.
Cidades como Manaus, capital amazonense, também já tem movimentações para lançar o dispositivo em breve.
“A aprovação da lei para a instalação de botões de pânico nos ônibus de transporte público se trata de um passo significativo para a melhoria da segurança em nossa cidade”, disse a IMMU, responsável pela mobilidade urbana da capital.
