Caso similar aconteceu no ano passado com duas brasileiras na Alemanha
O casal de líbios-brasileiros preso na Turquia por suspeita de tráfico internacional de drogas vai ser julgado nesta semana. Para a defesa, os dois são vítimas de uma quadrilha que troca as etiquetas das malas no aeroporto e despacha drogas. Um caso similar aconteceu com Katyna Baía e Jeanne Paollini: no ano passado, as duas brasileiras ficaram 38 dias presas na Alemanha também sob suspeita de tráfico internacional de drogas. Investigações da Polícia Federal mostraram que elas foram vítimas da quadrilha que retirava etiquetas de bagagens para colocar em outras malas contendo entorpecentes.
Entenda o caso
Hasan e a família embarcaram em São Paulo no dia 22 de outubro de 2022 para Istambul, na Turquia. Depois, seguiram normalmente para a Líbia, onde moram. Já em maio do ano passado, ao retornar sozinho à Turquia, Hasan foi preso acusado de tráfico.
A mulher de Hasan saiu da Líbia para a Turquia para participar de uma audiência sobre o caso e foi presa. Ela também foi levada para um presídio, porque o Ministério Público local disse haver risco de fuga.
A defesa do casal disse que ela foi presa mesmo tendo ido espontaneamente de um país a outro. A advogada da família também diz que eles estão sem acesso a remédios e sem visita de familiares, “pois na Turquia apenas turcos podem visitar presídios”.