endo como soprador de apito, o mesmo sujeito que num flaxflu transformou uma falta escandalosa de Bruno Henrique em calegari num pênalti contra o Fluminense, recebemos o Sport.
Em campo o Fluminense repete as mesmas deficiências que mostrou ao longo da temporada:
Insiste em sair jogando dentro da sua própria área, os laterais recuando para a linha de fundo, os volantes não aparecendo para fazer a transição, e os atacantes se posicionando errado, permitindo que os defensores adversários se antecipem e tomem a bola.
O que se viu foi a reprise dos últimos jogos, em que apesar de jogar no Maracanã, o Fluminense é empurrado para o seu próprio campo defensivo, e uma hora o adversário chega ao gol, e foi o que aconteceu numa falha de todo o sistema defensivo, principalmente Samuel Xavier, Freytes, Ignácio, Hércules e Martinelli, 5 defensores que não conseguiram marcar 3 atacantes.
Neste primeiro tempo, o Fluminense mostrou que tem muitos problemas (erros de passe, tocar sempre prá trás, mal posicionamento, péssima pontaria, falta de comprometimento com a vitória, etc.), mas o principal é que não marca ninguém, e aí qualquer adversário com um pouquinho mais de vontade na marcação, domina o Fluminense.
Enfim, este primeiro tempo foi mais um teatro de horrores.
Voltamos para o segundo tempo com Serna no lugar de Canobio, e parece que o teatro de horrores se repetirá pois enquanto o Sport toca a bola o Fluminense corre atrás dela.
Com os jogadores mal posicionados, o Fluminense não consegue criar nada, e o Sport desfila em campo.
Com tantos erros, ninguém mais respeita o Fluminense, nem quando atua no Maracanã.
Aos 9 minutos, entram Lima e Nonato, saindo Ganso e Hércules.
As alterações melhoraram um pouquinho, e aos 14 minutos, Martinelli vira o jogo da esquerda para direita e numa jogada individual de Árias (sempre ele), coloca a bola na cabeça de Serna que empata a partida.
Aos 25 minutos sai Martinelli (atuação horrorosa) para entrada de Lezcano.
Aos 27 minutos, o soprador de apito marca pênalti em Árias que o VAR desmarca.
É incrível o poder desses sopradores de apito e do VAR (significa VAMOS ASSUMIR O ROUBO) nos lances com Árias.
Aos 47 minutos entra Guga, saindo Samuel Xavier.
Aos 51 minutos, Árias (novamente ele) coloca a bola na cabeça de Everaldo que vira o placar.
Muitos erros primários que precisam ser corrigidos com urgência, mas mesmo desorganizado em campo essa é uma vitória da raça do time de guerreiros, e que premia a atuação impecável do melhor jogador atuando no futebol brasileiro que é Árias.
Agora é virar a chave, visitar o San José no alto do morro, na próxima quinta-feira as 21:30 horas em busca de mais uma vitória.
Bora Fluzão 🇭🇺🇭🇺🇭🇺🇭🇺
Raimundo Ribeiro
Apaixonado por futebol e, naturalmente Tricolor