Em razão das mudanças climáticas, a neve da Antártica está sendo tomada por algas marinhas — que podem ser vistas até mesmo do espaço. Apesar de este fenômeno já ter sido documentado em expedições anteriores, somente agora pesquisadores descobriram sua extensão total.
Por meio do satélite Sentinel-2, da Agência Espacial Europeia (ESA), uma equipe de pesquisa da Universidade de Cambridge desenvolveu um mapa da presença das algas no continente com a colaboração da organização British Antartic Survey. Através de dados coletados no solo e imagens registradas ao longo de dois anos pelo satélite, o grupo identificou 1.679 florações de algas separadas.